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Disciplina Positiva e Alimentação – PARTE 2

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COMO TRANSFORMAR OS DESAFIOS DA HORA DA REFEIÇÃO EM MOMENTOS RICOS DE APRENDIZADO

O bebê, desde seu nascimento, decide o quanto mamar. No entanto, assim que outros alimentos começam a ser introduzidos, nós tiramos essa responsabilidade que era naturalmente dele e começamos a impor quantidade de alimento para a criança. Normalmente é nessa fase que os confrontos começam. 

O medo dos pais, porém, é de que, se essa responsabilidade for dada para a criança, ela poderá escolher coisas como “bolachas”, por exemplo. 

Devemos lembrar, no entanto, que a criança escolherá a bolacha, se ela tiver essa opção de escolha. Ou seja, é responsabilidade dos pais a escolha de alimentos saudáveis na despensa, na geladeira, no armário da cozinha. A regra do “quanto menos eu desembalo e mais descasco” é um bom parâmetro para a escolha dos alimentos a se ter em casa!

Outra dica importante é não levar as recusas da criança para o lado pessoal. Não! Ela não está te testando, mãe/pai! Isso faz parte do estágio de desenvolvimento no qual ela se encontra. Ela está aprendendo sobre seus gostos.

Na família permissiva, a criança escolhe o que quer. Ela fala: “eu não vou comer isso e agora eu vou abrir o pacote e pegar uma bolacha.” E a família fica tão angustiada, com medo de que a criança vai “passar fome”, que cede. No entanto, com a permissividade, a criança se perde. Ela não tem uma refeição estruturada, não sabendo quando é o momento do lanche, quando é o momento do almoço, o que se come em cada refeição. Além disso, ela não sabe como lidar com a frustração porque nunca tem que esperar pelo momento da próxima refeição. O que acontece é que pais permissivos não estão exercendo a sua própria responsabilidade que é a de garantir essa estrutura segura pela qual o filho transita. 

Na família autoritária, por outro lado, restringe-se essa margem de escolha a nada. E os resultados não são desejáveis. A criança pode se rebelar à mesa e começar a disputar poder com o pai/mãe, ou ser tão submissa que perde a referência de si, do que gosta, perdendo, assim, a oportunidade de crescer em autorresponsabilidade. 

A disciplina positiva ensina o “caminho do meio”. A família oferece escolhas saudáveis e limitadas para a criança e, dentro desse universo, ela tem uma margem para escolher e para vivenciar as suas habilidades sensíveis e motoras, descobrindo do que gosta e aprendendo a usar os talheres, por exemplo. Isso é enriquecedor. 

Outro desafio é a demanda da criança por atenção na hora da refeição: quando pede sempre a mesma coisa, interrompe nossas conversas. Esse pode ser um indício de que a criança está solicitando atenção. Para resolver esse desafio, a dica é prepará-la para o que vai acontecer. Explicar a ela que farão a refeição juntos e que haverá momentos, por exemplo, em que a mamãe e o papai vão estar conversando. Vocês podem combinar um sinal para que a criança demonstre que precisa de atenção, colocando a mão no ombro, ou na perna da mãe, por exemplo. 

A comunicação e o limite na disciplina positiva acontecem com respeito e gentileza de ambas as partes e isso não é diferente na hora das refeições.

Texto baseado na Master Class – Disciplina Positiva e Alimentação – por Melina Caldani para as mães navegantes em maio de 2021.

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