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Carinho e firmeza com os filhos – parte 1

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Como educar as crianças para que elas tenham capacidade de escolher, de forma justa e equilibrada, as opções que aparecem em sua vida? Como ensinar o que é certo e o que é errado, com liberdade e responsabilidade?

Este artigo é uma resenha do livro Carinho e firmeza com os filhos, do autor Alexander Lyford-Pike, e é direcionado para pais e cuidadores que queiram entender como aplicar carinho e firmeza de forma coerente e habitual, para que estejam integrados e em equilíbrio

Encontrar a dosagem correta para esses dois elementos essenciais, sem se exceder na firmeza e nem afogar as crianças na ternura, é uma tarefa muito difícil que os pais enfrentam no dia-a-dia, mas com as ferramentas adequadas é possível chegar lá! Vamos então?

Não há educação sem autoridade

Os pais são os primeiros e principais educadores dos filhos. Se não souberem exercer esse papel, outros com doutrinas, valores e crenças diferentes irão exercê-lo em seu lugar. A omissão no exercício da autoridade priva os filhos da orientação de que mais precisam e mais esperam encontrar nos adultos: pontos de referência e modelos de conduta e aprendizado.

O pai e a mãe são o apoio e a esperança dos filhos, até que estes tenham aprendido a manter-se por si próprios, como o “tutor” que se põe ao lado da muda recém-plantada para assegurar que cresça reta. Essa estaca permitirá que a arvorezinha tenha seu crescimento e se mantenha ereta enquanto ela finca suas raízes na terra, até alcançar a firmeza que lhe permitirá desenvolver-se sozinha. 

A autoridade paterna cumpre a sua função educativa quando é exercida com carinho, estímulo e paciência. As crianças crescem seguras de si, com personalidade firme, quando os pais transmitem segurança e confiança, que lhes permitirão assumir a responsabilidade de seus atos.

Como educar então os filhos com personalidade?

Os pais devem fazer com que os filhos percebam e compreendam a mensagem a ser transmitida, incluindo os desejos, interesses e sentimentos dos próprios pais, e levar em frente o que tiver sido decidido, sem mudanças de opinião que possam demonstrar fraqueza de ânimo. Devem transmitir aos filhos que eles os amam demais para permitir que ajam de maneira inapropriada. Dessa forma, ficará claro que não há contradição entre amá-los muito e exigir deles.

Quando há discussões, acontecem momentos em que as crianças usam o amor ou a falta dele como forma de se expressar: “Eu não gosto mais de você!”. É nesse momento que os pais devem demonstrar ainda mais o amor pelos filhos: “E eu te amo muito meu filho, e justamente por isso você precisa colaborar, pois somos seus pais e sabemos o que é melhor para você”. Devemos entender que as crianças ainda não sabem como lidar com os sentimentos e as emoções, e nos cabe mostrar a eles quem está no comando da situação, sempre com paciência, tranquilidade e carinho.

Existem 3 capacidades-chave para o exercício da autoridade assertiva:

Falar claro:  Significa usar a forma de expressão mais conveniente para conseguir que os filhos escutem, de maneira assertiva e adequada.

Respaldar as palavras com atos: Os pais devem demonstrar claramente que eles não se limitam a somente falar, mas sim a aplicar medidas corretivas caso seja necessário.

– Estabelecer regras de jogo firmes: Regras de jogo estabelecidas com antecedência informam as crianças de que determinado comportamento inadequado provocará determinada resposta dos pais, ajudando-as a crescer com responsabilidade.

Algumas situações mal conduzidas podem levar um pai à frustrante conclusão de que não pode fazer nada para melhorar o comportamento dos filhos. Muito pelo contrário! Apenas faltam as ferramentas adequadas e a autoconfiança necessária para administrar cada situação com firmeza e flexibilidade.

Alguns educadores instruem que se deve evitar todo o tipo de atitude “inflexível” e “autoritária” e que se deve sempre abordar uma maneira “psicológica” para os conflitos, sem levar em consideração a gravidade das condutas a serem corrigidas. Essa abordagem que leva, por exemplo, a apenas falar com os filhos sobre os motivos do mau comportamento é correta em si, mas incompleta, pois deve ser acompanhada de uma mensagem clara e precisa sobre o que os pais esperam dos filhos e quais são os meios para corrigir o mau comportamento.

– por Monique Osawa Gonçalves

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