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O CÉREBRO DA CRIANÇA – PARTE 5

[cmsmasters_row data_padding_bottom=”50″ data_padding_top=”0″ data_bg_parallax_ratio=”0.5″ data_bg_size=”cover” data_bg_attachment=”scroll” data_bg_repeat=”no-repeat” data_bg_position=”top center” data_color=”default” data_bot_style=”default” data_top_style=”default” data_padding_right=”3″ data_padding_left=”3″ data_width=”boxed”][cmsmasters_column data_width=”1/1″][cmsmasters_heading type=”h1″ font_weight=”normal” font_style=”normal” text_align=”left” margin_top=”0″ margin_bottom=”20″ animation_delay=”0″] A VISÃO MENTAL E A RODA DA CONSCIÊNCIA[/cmsmasters_heading][/cmsmasters_column][/cmsmasters_row][cmsmasters_row data_padding_bottom=”50″ data_padding_top=”0″ data_bg_parallax_ratio=”0.5″ data_bg_size=”cover” data_bg_attachment=”scroll” data_bg_repeat=”no-repeat” data_bg_position=”top center” data_color=”default” data_bot_style=”default” data_top_style=”default” data_padding_right=”3″ data_padding_left=”3″ data_width=”boxed”][cmsmasters_column data_width=”1/1″][cmsmasters_text animation_delay=”0″]

Dando sequência ao resumo dos capítulos do livro “O cérebro da criança” de Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson, falaremos agora sobre visão mental e a roda da consciência.

Mas o que é “visão mental”? Segundo o próprio autor, esse termo se refere basicamente a duas coisas: compreender nossa própria mente e a do outro.

Agora trataremos do primeiro aspecto: compreender nossa própria mente.

Vamos lembrar que quem é responsável pela integração de todo nosso cérebro é o córtex pré-frontal. Ele é chamado cérebro executivo porque é aí que tomamos nossas melhores decisões. E é essa, também, a parte do cérebro que permite nossa conexão profunda conosco mesmos e com outras pessoas.

Nossa consciência gira em torno de um eixo ao redor do qual estão nossas lembranças, pensamentos, sentimentos, sonhos, sensações corporais e percepções.

O modelo da roda da consciência permite que reconheçamos os vários aspectos de nós mesmos que impactam nossa forma de agir.

Quando nossa atenção está voltada apenas para um aspecto desse eixo, especialmente um aspecto “negativo” como algum medo ou alguma experiência traumática passada, ficamos como que “presos” a apenas esse ponto do aro.

Porém, ao descobrirmos que podemos focar nossa atenção aos demais pontos do aro, que podem ser para nós experiências e vivências agradáveis ou sobre as quais temos competência, impedimos que os aspectos negativos triunfem sobre os demais.

Quando as crianças experimentam um estado mental em particular, podem ficar tentadas a achar que SÃO assim.

É muito importante, portanto, ensiná-las a distinguir o “ser” do “estar”. Ao se afastar do eixo “problemático” para analisá-lo, é possível perceber que há uma determinada dificuldade em um determinado momento, sob uma determinada circunstância. Além do mais, com o cérebro integrado e fazendo uso dos outros dois dons humanos da “imaginação” e da “vontade independente”, cunhados assim por Stephen Covey, é possível pensar em soluções para os “problemas” que se apresentam, de forma que o cérebro começa a focar na solução muito mais do que na dificuldade que se apresenta.

A roda da consciência ensina às crianças que elas podem fazer escolhas em relação ao que focar e onde depositar a atenção, diminuindo o grau de tensão e abrindo o cérebro para propostas mais saudáveis e soluções mais criativas.

Uma dica importante é ajudar as crianças a compreenderem que as nuvens de suas emoções passam, que sentimentos vêm e vão.

Também será importante ajudá-las a se conscientizarem do que estão realmente sentindo. Elas podem aprender a reconhecer, por exemplo, “borboletas no estômago” como marcadores de ansiedade, o desejo de bater como raiva ou frustração, o “nó na garganta” como tristeza.

Ajude-as a ter um vocabulário mais amplo e preciso sobre sentimentos. Assim, elas poderão se identificar como estarem “decepcionadas”, “ansiosas”, “com inveja”, “empolgadas”, por exemplo.

Pensamentos, sentimentos, emoções são coisas diferentes. As crianças podem aprender a prestar atenção aos sentimentos que passam em suas cabeças e compreender que não precisam acreditar em todos eles.

Práticas como as descritas acima ajudam as crianças a integrarem seus cérebros e lidarem com ansiedades e frustrações. Dessa forma, elas serão mais capazes de sobreviver às tempestades emocionais que se formam dentro de si e prosperarão na gestão de suas emoções e relacionamentos consigo mesmas e com os demais.

 

 

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