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CONSTRUINDO UM RELACIONAMENTO DE COOPERAÇÃO E RESPEITO: AS FERRAMENTAS DA DISCIPLINA POSITIVA

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As intenções educativas da Educação Personalizada sintetizam suas linhas mestras na pessoa humana. Dentre as muitas marcas desta encontra-se o desenvolvimento sadio da afetividade.

Os sentimentos são movimentos de sensibilidade que brotam do interior da pessoa e expressam anseios, necessidades ou capacidades.

Os pais são os protagonistas da educação de seus filhos, e a família é o âmbito próprio do desenvolvimento mais profundo da pessoa: suas atitudes perante a vida, a autonomia que conduz ao uso responsável da liberdade, a orientação e o cultivo da personalidade, o exercício de sua espiritualidade; tudo isso aprende-se na intimidade do núcleo familiar.

A disciplina positiva fornece as ferramentas necessárias para construir um relacionamento de cooperação e respeito com seu filho. Porém, qualquer “ferramenta” usada como “técnica de manipulação” cobra um alto preço em seja qual for o contexto. Portanto, essas ferramentas devem ser usadas com a mais reta intenção; como formas de enriquecer a vida de seu filho e o relacionamento familiar.

Ficando isso claro, vamos falar um pouquinho sobre cada uma dessas “ferramentas”.

  • Criar conexão antes da correção. Todos sabemos que o cérebro é dividido em dois hemisférios que funcionam de modos muito diferentes. Em termos de desenvolvimento, as crianças pequenas (especialmente durante os 3 primeiros anos de vida) têm o hemisfério direito predominante: lógica, responsabilidades e horários não existem para elas ainda. Mas, para que vivamos uma vida integrada, é fundamental que esses hemisférios funcionem juntos. Portanto, queridos pais, são vocês quem ajudarão seus pequenos a integrarem o cérebro através de pequenas “estratégias”. Para se conectar com seu filho, você pode nomear os sentimentos. Pode também contar histórias para acalmar grandes emoções. Você pode ajudar seu filho a falar sobre o que ele está sentindo ou mesmo fazer um desenho sobre isso. Se você desejar se aprofundar mais no assunto, leia o livro: “O cérebro da criança”, de Daniel Siegel e Tina Bryson, que é um excelente subsídio para que pais e educadores entendam a criança e promovam seu desenvolvimento integral e saudável.
  • Envolver a criança nas decisões, ao invés de dizer o que ela deve fazer. Claro que isso quer dizer envolvê-la em decisões adequadas à idade. Assim você poderá descobrir o que ela sente e percebe. Perguntas que estimulem a curiosidade: “Onde colocamos sua fralda?” “Onde jogamos o lixo?” “Qual livro você quer ler?” “Como devemos nos preparar para a escola?” “Como devemos nos proteger do corona?” podem ser grandes aliados na disciplina positiva.

Além disso, é bem interessante oferecer oportunidades para que ela ajude. Ao invés de falar: “vamos para o carro”, você pode fazer um “pedido” como: “Eu preciso de sua ajuda. Você pode levar as chaves do carro para mim?” Devemos nos lembrar que as crianças nessa idade têm um desejo de autonomia muito grande, e a maioria das birras acontecem justamente porque os pais se esquecem disso e “mandam” as crianças fazerem as coisas.

  • Criar rotinas e ter combinados. Crianças pequenas aprendem melhor através de situações consistentes e repetidas. Além disso, rotinas dão segurança às crianças. Saber que “agora é hora de…” cria menos conflito. Aqui na escola sempre fazemos os “combinados” e estimulamos as famílias a fazerem o mesmo. Dessa forma, se você combinou que “depois do desenho tal, seu pequeno vai tomar banho”, é muito mais provável que ele te surpreenda quando, ao final do desenho, falar: “mamãe, hora do banho!” Crianças maiores podem, inclusive, ajudar seus pais na criação de “quadros de rotina”.
  • Entrar no mundo da criança e ter senso de humor. Crianças adoram brincar. Então, que tal aproveitar esse mundo tão leve, inocente e cheio de vida e acolher todos esses benefícios? Ao invés de ficar gastando energia “mandando” seu filho guardar o brinquedo de forma autoritária e desrespeitosa, que tal dizer a ele: “Será que você consegue guardar todos os brinquedos dessa caixa antes de eu contar até dez?”
  • Acompanhar os combinados com uma ação firme, mas gentil. Muitas vezes, apesar de todos os combinados do mundo, as crianças poderão resistir a mudar de atividade ou fazer algo que é necessário que faça. Se isso acontecer, gentilmente lembre-a de que existe um combinado. Se nada disso ajudar e ela se jogar no chão e começar a gritar, simplesmente pegue-a com carinho nos braços e, enquanto você integra o “cérebro esquerdo” e o “cérebro direito” do seu pequeno nomeando sentimentos e dizendo que você entende que ela gostaria de continuar o que estava fazendo, seja consistente com o combinado e mantenha-se firme, mas, gentil.
  • Ser paciente e fazer mais do que falar. Muitas vezes, os pais se desgastam e desgastam o relacionamento com seus pequenos porque esperam que eles atendam seus pedidos. É sempre muito mais eficaz mostrar às crianças o que fazer e não o que não fazer. Ao invés de sair gritando “não risque a parede!”, fique de olho e, se por acaso ela estiver com uma canetinha na mão, seja rápido o suficiente para oferecer-lhe um grande papelão para que se divirta rabiscando-o
  • Aprender a usar o “time out” e criar um lugar para se acalmar com seu filho. A disciplina positiva, como o próprio nome diz, reconhece que os limites são muito importantes. Porém, os vê com novos olhos. Ao invés de punição, ameaças, existe a compreensão, o respeito, a reta intenção de ajudar a criança a prosperar. Muitas vezes, será necessário propor ao seu filho afastar-se da situação de estresse e buscar um lugar para “acalmar o coração”. Esse lugar pode ter um bom livro para ler ou música calma para que ele se sinta melhor. E você sugere ir para lá com ele! Perceba que, ao fazer essa proposta a seu filho, você está ensinando a ele formas saudáveis de lidar com a frustração e de se autorregular. E isso é um ensinamento para a vida!!!

Procuramos fazer um resumo prático e interessante de ideias para exercer a disciplina positiva com seus pequenos.

Para quem tiver interesse no tema, recomendamos a leitura do livro: “Disciplina positiva”, de Jane Nelsen, Cheryl Erwin e Roslyn Ann Duffy.

Devemos apenas lembrar que pais bons que querem ser melhores podem estudar e procurar utilizar ferramentas que ajudem seus filhos a prosperarem psíquica e emocionalmente; porém, o fundamental de tudo isso é a conexão que é criada. O amor pode e deve ser transmitido em clima de respeito e serenidade e, ainda, de forma coerente e firme. Isso é o que a disciplina positiva ensina a fazer e o que acreditamos que dá bons e saborosos frutos!

 

 

 

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